sexta-feira, 27 de maio de 2011

Qual a diferença entre um collar e um swap?

1. Collar: É a operação composta por um teto e um piso, a empresa adotante desta estratégia financeira só irá pagar as taxas de juros dentro desse intervalo. Por exemplo, se as taxas subirem acima do fixado pelo teto, o banco paga a diferença, no caso contrário se as taxas caírem abaixo do estipulado no piso, a empresa é quem paga ao banco. Simultaneamente estamos falando de um Cap e de um Floor, o intervalo entre os dois é o collar. Empresas que possuem dívidas indexadas a taxas flutuantes e não possuem disposição a pagar prêmios de um cap, operam com esse produto para se protegerem das altas (o que se faz é comprar um cap e vender um floor simultaneamente – o prêmio recebido pela venda do floor abate a compra do cap).



2. Swaps: são contratos que prevêem a troca de obrigações de pagamentos periódicos, indexados a determinado índice por outras com diferente índice de reajuste. Os swaps são acordos estabelecidos entre duas partes visando a uma troca de fluxos de caixa futuros por um certo período de tempo, obedecendo a uma metodologia de cálculo previamente definida. Essa tipo de operação financeira permite permutar taxas de juros, por exemplo, trocar uma dívida pós-fixada em prefixada, alterar as características dos pagamentos de uma taxa fixa de juros por uma taxa flutuante, ou vice-versa (isso permite uma proteção – hedge, contra os riscos de uma variação acentuada das taxas ou, para os que querem correr riscos, a especulação com as variações).



Supondo que uma empresa visualize uma expectativa de alta das taxas de juros ao longo..... trocar uma dívida flutuante por uma dívida fixa permite a essa empresa um melhor planejamento de fluxos do período que irão quitar a dívida, traz-se uma maior proteção contra os riscos e um instrumento de política dos custos financeiros. Para essa situação hipotética a operação de swap torna-se viável, tendo em vista um aumento da taxas de juros para uma empresa que captou recursos com taxas pós-fixadas. Diluir o risco – hedge, contra variação das taxas de juros.

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